Fratura do Úmero Proximal

Fratura do Úmero Proximal

Fratura da Cabeça do úmero

O úmero é o osso longo que vai do ombro até o cotovelo. A fratura do úmero proximal geralmente são o resultado de quedas e traumas. Podem ocorrer em pessoas de qualquer idade, mas são mais comuns entre pessoas idosas e jovens. 

                                      

O QUE É FRATURA DO ÚMERO PROXIMAL? 

  

A fratura do úmero proximal é uma lesão que acontece quando ocorre um trauma na região próxima do úmero, causando, portanto a ruptura de estruturas ósseas, podendo dividir o osso em dois ou mais fragmentos. Esse tipo de fratura é a terceira mais comum. E acomete principalmente pessoas idosas. No caso de pessoas com idade acima dos 50 anos, por isso a fratura está relacionada à osteoporose e aos traumas de baixa energia, como quedas domésticas. Mas assim como várias outras fraturas, a fratura do úmero proximal também pode acometer pessoas jovens. A causa entre os jovens está relacionada aos traumas de alta energia, tais como acidentes automobilísticos e esportivos. 

  

COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO? 

  

É de fundamental importância realizar o diagnóstico para avaliar e, portanto definir a melhor opção de tratamento. Para isso, existem três tipos de diagnósticos: 

  

  • Clínico: um simples exame físico pode, portanto constatar que o paciente apresenta dor, dificuldade de movimentação do membro, edema e equimose na região do ombro. Entretanto, recomenda-se que o paciente seja encaminhado para a realização de uma radiografia;  

 

  •  Radiológico: a radiografia é o exame primordial para detectar a fratura; 

 

  • Tomográfico: o exame de tomografia computadorizada é necessário para casos mais complexos, pois, eventualmente, algumas fraturas podem não aparecer na radiografia simples, chamadas de fraturas ocultas. Esse procedimento permite, portanto uma avaliação tridimensional da fratura. 

  

QUAIS OS TIPOS DE FRATURA DO ÚMERO PROXIMAL? 

Há uma variação muito grande entre os tipos de fraturas. As fraturas podem acometer diferentes partes do osso e, por isso, podem ou não ser desviadas. Quanto maior o número de partes e de desvios dos fragmentos, mais grave é a fratura. De forma geral, as fraturas do úmero proximal são classificadas de acordo com o número de fragmentos que apresentam e seus possíveis desvios.  

Existem diversos outros critérios que determinam a gravidade da fratura e que são avaliados pelo médico para determinar o melhor tratamento. A presença de luxação da cabeça do úmero e a fratura com degrau na articulação também são fatores de maior gravidade 

  

QUAIS SÃO OS TRATAMENTOS INDICADOS? 

De acordo com o diagnóstico o tratamento pode ser cirúrgico ou não cirúrgico (conservador): 

  

  • Tratamento não cirúrgico (conservador): cerca de 80% das fraturas de úmero proximal não desviam o osso de sua posição anatômica, por isso podem ser tratadas sem intervenção cirúrgica. O tratamento não cirúrgico é feito com a imobilização do ombro, através do uso de uma tipóia. O tempo de uso da tipoia é variável e depende da cicatrização óssea (consolidação). 

   

  • Tratamento cirúrgico: indicado em situações mais graves onde existe um grande desalinhamento dos fragmentos da fratura e também fraturas com luxações. O tipo de cirurgia vai depender de cada caso, ou seja de suas especificações (como idade do paciente e qualidade óssea). A cirurgia pode ser por preservação ou por substituição, que é a colocação da prótese do úmero proximal. 

   

QUAIS AS PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES? 

  

Diversas complicações podem ocorrer com essas fraturas, com ou sem a cirurgia. A complicação mais comum é perda dos movimentos do ombro que depende de uma série de fatores, como tempo prolongado de imobilização, gravidade da fratura e posição dos fragmentos ósseos após a consolidação. 

 

Mas pode haver outras complicações, tais como: pseudoartrose (quando os fragmentos não se unem entre si), infecção, além de osteonecrose (da cabeça do úmero). É muito frequente também a rigidez do membro pela falta de movimentação, por isso é importante a reabilitação. 

  

RECUPERAÇÃO 

 

Um programa de reabilitação é essencial para melhorar a movimentação das articulações do ombro e do cotovelo, por isso melhorar a força muscular do braço. A recuperação também conta com um período de imobilização, portanto um período de fisioterapia. É necessário aguardar um prazo mínimo de três meses para uma reincorporação mais ou menos completa de atividades habituais, independentemente se o tratamento foi cirúrgico ou não. 

 

Este artigo contém informações gerais sobre a fratura do úmero proximal, no entanto não substitui o exame médico. Antes de realizar o procedimento, portanto é importante que o paciente converse bastante com um médico ortopedista e compreenda todo o processo. Para isso, nós, da Clínica Artroplastias, temos uma equipe especializada e, por isso pronta para atender você. Entre em contato e agende sua consulta. 

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