Epifisiólise

Epifisiólise

osteotomia do quadril

O que é epifisiólise?

Epifisiólise

O deslizamento do colo femoral da epífise femoral capital pela placa físária (DEFC) ou epifisiólise é comum no quadril no período da adolescência, com incidência média de 2 por 100.000 na população e apresentando atraso no amadurecimento esquelético. A obesidade está associada ao deslizamento e nos obesos que a adquirem também apresentam a tendência de apresentar o problema em idade mais precoce, com 50% do deslizamento acontecer na direção medial distante do colo femoral. Quando efetuado nos pacientes com essa intercorrência, o exame histológico identificou diversas anormalidades, com a zona hipertrófica representando de 15% a 30% da largura da placa fisária normal.  Entender o que é epifisiólise e o amadurecimento anormal da cartilagem e a ossificação já fizeram parte do conjunto que compõe a documentação histológica, com a ressalva do não esclarecimento se, de fato, são anormalidades primárias ou, possivelmente, amostras de respostas secundárias ocorridas por conta do deslizamento fisário mínimo. 

Sabemos que o trauma teve sua ocorrência, com maior relevância, nos deslizamentos que apontavam início agudo e pouca manutenção dos sintomas. Quando tratamos de fraturas traumáticas transfisiárias que tenham ocorrido no fêmur, temos ciência de que são produto de lesões caracterizadas pela alta energia, como acidentes em veículos automotores e quedas de grandes alturas.  

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ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS 

O consenso do que é epifisiólise indica que agentes inflamatórios acabam enfraquecendo a placa fisária, fazendo parte das etiologias relacionadas à DEFC. 

Outro ponto relevante é que o desequilíbrio endócrino faz parte das alterações na fisiologia da placa fisária, atuando como item constante no escopo da placa fisária. 

A idade para ser elaborado o diagnóstico da DEFC se mostrava menor se fosse levado em conta a neoplasma do paciente, com devido tratamento ocorrendo com pouca idade ou diante da utilização de expressivas doses de radiação.  

Um dado que chama a atenção no estudo do que é epifisiólise é que 10% dos pacientes com DEFC demonstram uma apresentação aguda, que é constatada por dor grave no início do processo acompanhada de disfunção no quadril. 

Vale ressaltar que um deslizamento se configura na condição de estável quando tanto andar quanto suportar peso puderem ocorrer, com a utilização ou não de muletas. 

DIAGNÓSTICO: COMO FAZER? 

Para que seja obtido a confirmação do DEFC se faz necessário efetuar um exame radiográfico no quadril afetado, tendo por critério os dois planos ortogonais.  

Já a radiografia que for feita do ponto de vista lateral em posição de rã, a rigor, apresentará tanto o deslocamento posterior quanto o desnível da epífise deslocada, no diagnóstico do que é epifisiólise. 

O medico ortopedista, especialista em quadril e em dor no quadril e desgaste do quadril tem plena ciência que duas imagens radiográficas que tivessem sido obtidas de um quadril acometido de DEFC são fundamentais para entender o problema e consequente tratamento devido. 

Os estudos de caso que utilizaram ressonância magnética nos quadris que de alguma forma se constatou a incidência da DEFC ainda são pouco consistentes, apesar das referências disponíveis nessa área indicarem a sua pertinência enquanto ferramenta para sua identificação de forma precoce. 

No entendimento do que é epifisiólise ficou notório o desconhecimento da história natural completa do quadril quando se trata de DEFC, pois a literatura disponível clarifica que não é a totalidade dos quadris com DEFC que apresenta sintomas diante da ocorrência do deslizamento. 

TRATAMENTO 

Como corre nos demais tratamentos ortopédicos, o que está relacionado à DEFC é estruturado no sentido de propiciar uma melhor condição e a prevenção de novos deslizamentos estabilizando a fise e, dessa forma, conseguir uma redução da incidência e início da osteonecrose no quadril e na cabeça femoral induzida iatrogenicamente. 

Para se saber quanto custa uma cirurgia de osteotomia e osteotomia femoral o que é devemos levar em conta que quando tratamos, no campo do que é epifisiólise, da imobilização provocada por gesso pelvipodálico, esse tipo de recurso é mais indicado nos casos em que se constata uma DEFC tipo crônica ou aguda-em-crônica.   

A imobilização perdurará numa média de 8 a 16 semanas, iniciando, quando for retirado o gesso, uma série de exercícios leves que venham a abranger tanto a amplitude dos movimentos quanto a resistência muscular. 

A fixação in sifu ainda se mantem como exemplo de técnica cirúrgica vinculada à utilização de fluoroscopia biplanar com a intenção de gerar bom resultado.  

O dispositivo de fixação interna, no procedimento para identificar o que é epifisiólise deverá ter como métrica operacional evitar o quadrante superior e anterior da cabeça femoral. 

Kibiloski e associados desenvolveram uma DEFC aguda composta por 12 pares de fêmures bovinos imaturos, fixando um lado utilizando um único parafuso canulado e, do oposto, dois parafusos canulados. 

Naqueles quadris em que for identificado que o fechamento fisário não é do tipo induzido, poderá ser observado um hipercrescimento da cabeça femoral que esteja localizada na região externa do dispositivo de fixação. 

ENXERTO ÓSSEO 

Foi constatado que o tempo necessário para fechamento da placa fisária depois da epifisiodese com enxerto ósseo teve a média de 2,5 meses.  

O medico ortopedista, especialista em quadril e em dor no quadril e desgaste do quadril, sabendo o que é epifisiólise certamente está coente de que as técnicas que têm por objetivo a redução do grau de deslizamento englobam a manipulação fechada ocorrida antes que fosse estabilizada a placa fisária e, também, as osteotomias identificadas no fêmur proximal. 

A manipulação fechada deverá ser levada em conta nos casos agudos ou agudos-em-crônica que apresentarem deslocamento grave. 

Ainda no campo do que é epifisiólise, os resultados obtidos por considerável grupo de cirurgiões ortopédicos apontam que a alta incidência de osteonecrose da cabeça femoral se mostra vinculada à correção anatômica da deformidade. 

A osteotomia transtrocantérica rotacional teve sua primeira descrição feita por Sugioka. O uso da osteotomia rotacional transtrocantérica tem pouco relato na DEFC e não tem recomendação para sua utilização de forma rotineira.  

A fixação interna se efetua através de placa com objetivo de evitar que haja a necessidade de utilização do gesso pelvipodálico e, dessa forma, possibilitar que seja iniciado, de modo precoce, da movimentação do quadril, conforme tem-se aferido em inúmeros casos no campo do que é epifisiólise. 

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