Apesar de aparentemente, parecer como uma articulação do corpo human0, o pé é um conjunto de articulações acionadas pelos seus 26 ossos. Vamos entender um pouco sobre pé torto congênito.
Cada pé é diferente do outro, no que se refere à sua fisiologia. No caso de uma criança, algumas variações fazem parte da normalidade, como a adução metatarsal flexível ou pé chato, evitando a ocorrência de intervenções desnecessárias.
Portanto, o ortopedista ao avaliar, tanto as deformidades congênitas quanto as adquiridas, deverá levar em conta diversos fatores, como sua evolução, a complexidade do funcionamento das diversas articulações, a avaliação das radiografias com sustentação ou simulação do peso, o Pé torto Congênito, entre outros quesitos.
É essencial uma análise criteriosa por parte do ortopedista diante de cada variação e deformidade encontrada. Vale salientar que, ao nascer, o pé chato flexível é uma ocorrência praticamente universal, se mantendo na idade adulta em aproximadamente 23%.
Tálus vertical congênito e outros casos de pés tortos congênitos terão sua correção através de cirurgia já no primeiro ano de vida, quando terá o comprimento entre 8 a 9 cm, com expectativa de se manterem corrigidos durante os 14 a 16 anos de crescimento, mesmo com até a triplicação do comprimento, que ocorre também num Pé torto Congênito.
As deformidades encontradas no pé de uma criança são habitualmente corrigidas através da liberação dos tecidos moles para, dessa forma, proceder o alinhamento das articulações.
As osteotomias serão utilizadas com objetivo de eliminação das deformidades residuais.
Para evitar possíveis recorrências, a correção das deformidades na região do pé deverá proceder alinhada com o equilíbrio das forças musculares.
É comum que sejam identificadas no pé de uma criança diversas deformidades que deverão ser devidamente identificadas pelo ortopedista na fase pré-operatória e assim terá todas condições de estabelecer um plano cirírgico levando em conta cada detalhe, especialmente num Pé torto Congênito.
O pe torto congênito ou pé torto congênito e o entendimento o que é pé torto congênito é indicado para sugerir pé torto congenito fisioterapia, se for o caso.
Sabemos da falta de estudos que abordem a história natural das deformidades e variações encontradas no pé da criança e, inclusive, os de acompanhamento de longo prazo nos procedimentos utilizados para essas situações.
O QUE É “PÉ TORTO”?
É a nomenclatura utilizada na descrição de um desalinhamento congênito dos ossos, com contraturas do pé e tornozelo.
A sua incidência afeta em dobro os meninos se comparados com as meninas, com ocorrência de forma bilateral em 50% dos casos, em média.
Os fatores genéticos certamente terão alguma influência para que venha a ser identificado esse problema.
Diversas causas poderão contribuir para a ocorrência de um pé torto, como a modelagem in utero, lesão muscular primária, deformidade óssea primária, lesão vascular primária, infecção enteroviral intrauterina, interrupção do desenvolvimento, fibrose com retração etc.
O diagnóstico de pé torno no neonato pode e deve ser baseado a partir dos achados clínicos, já que não existe consenso com relação à utilização da radiografia nesse caso, e também no Pé torto Congênito, pois o seu papel é restrito de clarificar as relações existentes entre os ossos, através do traçado do eixo de cada osso, o que revela a limitação desse procedimento.
A rigor, o diagnóstico do pé torto é feito na fase pré-natal, no qual se utiliza o ultrassom no procedimento de avaliação, oferendo resultados preliminares bem animadores, com restrições atualmente quando se trata de tecnologia aplicada em clínica ortopédica ambulatorial.
CIRURGIA
Os casos de pé torto não tratados acabam resultando numa deformidade rígida e com aparência ruim, com a formação de bolsa calosa de tamanho grande posicionada sobre o aspecto dorsolateral da parte média do pé hiperflexionada, exigindo o uso de sapatos especialmente produzidos para acomodar a deformidade.
Quando falamos em pé torto congênito tratamento ou pé torto congênito cid, o ortopedista pediátrico sabe que adolescentes e adultos portadores de pé torto que não foram tratados acabam tendo dor e incapacitação, especialmente quando andam em calçadas que sejam pavimentadas e também em pisos duros.
Ao abordarmos o tratamento dessa deformidade, temos por objetivo propiciar um pé plantígrado que tenha aparência normal, apesar de não ser efetivamente normal, indolor e com flexibilidade.
Sendo não cirúrgico, o procedimento pretende chegar numa condição terapêutica definitiva, para o Pé torto Congênito inclusive, ou, pelo menos, obter uma correção parcial da deformidade apresentada.
A forma como será conduzida uma cirurgia mais complexa vai depender da visão do ortopedista sobre a anatomia patológica e, usualmente, o tratamento utilizado nos tecidos moles não é padronizado para todos os médicos especializados nessa área.
Existem, inclusive, controvérsias a respeito da obrigatoriedade da fixação interna dos fios, apesar de que os procedimentos considerados mais complexos, relacionados às liberações capsulares, apresentarem uma tendência para utilizar a fixação.
OUTRA CONTROVÉRSIA: IDADE DO PACIENTE
Nos pacientes em que, após efetuado o exame clínico, for constatado pe torto congênito ou pé torto congênito, tendo-se ciência do que é pé torto congênito e avaliando pé torto congenito fisioterapia, uma controvérsia persiste: com qual idade deverá ser realizada a cirurgia de correção do problema.
Existe uma defesa que se estabelece no conceito de que a ocorrência de uma cirurgia ou realinhamento precoces possibilitará uma melhor remodelagem do anlage cartilaginoso.
Existe indicação para radiografias em crianças com mais idade ou adolescentes que apresentem deformidade residual grave ou outro fator que incapacite, quando se cogita a realização de procedimento cirúrgico, mesmo nas situações em que há evidência de um Pé torto Congênito.
Numa situação considerada rara, onde a criança, já com mais idade, demonstra certa incapacidade que esteja relacionada à alguma deformidade residual, o procedimento que se apresenta mais adequado é a correção cirúrgica no local diretamente afetado.
Não existem indicações para que sejam efetuadas radiografias diante de um diagnóstico de pé torcido num bebê, bem como não foi ainda efetivamente determinada a história natural envolvendo o pé torcido.
Há a suposição de que, com o correr do tempo, certas crianças terão uma correção espontânea das deformidades decorrentes do pé torcido.
O ortoped ou ortopedista infantil, o medico ortopedista ou ortopedista Higienópolis é o profissional mais indicado para disponibilizar o melhor atendimento na sua especialidade.