Ruptura do Peitoral Maior

Ruptura do Peitoral Maior

Ruptura do peitoral maior

Embora não seja frequente, é mais comum em pessoas jovens que praticam atividades físicas exaustivas para a musculatura peitoral, a ruptura do peitoral maior tem consequências graves e tratamento delicado. 

Através da avaliação da anatomia da região afetada, dos sintomas e características da lesão, pode-se conhecer melhor o problema e seu prognóstico, estiramento muscular tratamento.  

 

Anatomia 

 

O músculo peitoral maior tem um formato triangular. Se origina na clavícula, nas costelas e nos esterno e na aponeurose do músculo oblíquo externo do abdome, pela inserção no úmero proximal lateralmente ao tendão do bíceps. 

O músculo peitoral maior é um importante rotador medial e adutor do ombro. Ele é todo inervado por nervos do peitoral medial e lateral. 

 

Sintomas 

 

O relato mais recorrente é de dores súbitas na região medial do braço, perto do tórax, assim como estalos, na hora da execução de exercícios para a musculatura peitoral. Seguidos também de inchaço (edema e equimose, que corresponde a mancha roxa na pele como reflexo de sangramento). 
Há limitação dos movimentos de adução (trazer o braço para junto do tórax) e da rotação medial. Um sinal visível que as vezes se expressa, é uma alteração no formato do músculo no estiramento muscular tratamento. 

 

Reincidência 

 

Não é uma lesão comum, mas a ruptura do músculo peitoral maior têm aumentado nos últimos 20 anos. Especialmente por causa de esportes com atividades físicas intensas, como por exemplo a musculação – halterofilistas -, crossfit e jiu-jitsu. 

É mais frequente em pacientes jovens e ativos e em atletas que levantam pesos específicos, sendo 85% dos casos em atletas. Acomete mais homens de vinte à quarenta anos de idade e, comumente, se identifica o uso de anabolizantes. 

O mecanismo de lesão indireto é mais corriqueiro em atletas – por causa de movimentos como no supino -, quando o ombro encontra-se posicionado em extensão e rotação lateral, ao resistir a forças diretas no sentido ântero-posterior. Nesse exercício, o atleta fica deitado sob um banco  e vai levantando a barra por meio de uma estrutura do próprio aparelho. O ombro fica em 90º de flexão e em abdução de 90º com cotovelos em extensão e flexão. 

 

Diagnóstico 

 

A avaliação ortopédica completa e a ressonância nuclear magnética é o melhor dos métodos para este diagnóstico e para a compreensão da anatomia padrão da lesão. 

 

Tipos de lesão 

 

Podemos classificá-las a partir do tempo, da localização e do grau do acometimento. Assim, as roturas agudas ou crônicas são aquelas com tempo maior do que três semanas. Elas podem influir no ventre muscular, na transição miotendínea ou na inserção do tendão. 

Já lesões parciais ou completas, estão relacionadas com a localização. O músculo peitoral é formado por duas porções: a esternal e a clavicular. A ruptura do músculo peitoral (estiramento muscular tratamento) pode ocorrer em ambas as porções ou em somente uma. O mais comum é a lesão na cabeça esternal.  

 

Tratamento 

 

Pode ser tratado tanto da forma conservadora, ou seja, sem cirurgias, como de forma cirúrgica. Em caso de lesões parciais, bem como aquelas no ventre muscular podem ser tratadas apenas com repouso e uso de tipóia e medidas para alívio da dor do estiramento muscular tratamento. 

Já para lesões completas (ou de toda inserção tendínea), assim como de toda porção esternal, o tratamento cirúrgico consiste em reinserção do tendão lesado através de âncoras metálicas. Se for um caso agudo pode ser por meio de endobutton e, em casos crônicos, até mesmo enxerto de tendão, por causa da incapacidade do tendão de se reinserir diretamente no osso. 

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