Necrose da Cabeça do Fêmur

Necrose da Cabeça do Fêmur

A oesteonecrose, ou necrose vascular, necrose atraumática e necrose asséptica (necrose da cabeça do fêmur), é uma doença musculoesquelética.

Histórico

Foi no ano de 1925 que Haenisch desenvolveu a primeira descrição do oesteonecrose identificada em paciente adulto que teve necrose isquêmica de femoral. Fazendo com que se clarificasse bastante o entendimento relacionado à osteonecrose do quadril. 

A doença pode afetar pacientes independentemente da sua idade e tem apresentado prevalência de 10.000 para 20.000 casos, diferente da Osteonecrose da cabeça femoral. 

Indivíduos na faixa dos 30 anos apresentam maior probabilidade de identificarem a doença que, não sendo tratada, terá 80% de chance de afetar o quadril com possibilidade de evolução para uma osteoartrite dolorosa requerendo, nesse caso, cirurgia.  

Esse risco, inclusive, será de 59% a 66% nos pacientes que apresentarem quadris assintomáticos.  

Fatores de Risco 

Como ocorre com as intercorrências em geral, para sugerir o tratamento a ser aplicado, o médico levará em conta dois fatores fundamentais: o estágio da doença e idade do paciente. 

Tanto quanto podemos observar quando se faz o diagnóstico de uma Osteonecrose da cabeça femoral, a osteonecrose do quadril provoca uma interrupção do fluxo sanguíneo na região afetada e tem normalmente, como fator responsável, as lesões de quadril. 

Vale ressaltar que outras intercorrências poderão estar diretamente relacionadas, das quais ressaltamos alguns eventos traumáticos como fraturas do fêmur, que muitas vezes acabam gerando isquemia e corte nos vasos sanguíneos. 

Como ocorre na Osteonecrose da cabeça femoral, certas doenças classificadas como sistêmicas acabam por interromper o fluxo sanguíneo ou mesmo alterar a hemodinâmica, situações que poderão vir a provocar a oesteonecrose do quadril. 

Exemplo dessas situações: doença de Caisson, doença de Gaucher, coagulopatias e certas doenças autoimunes. 

 

DOENÇA DE CAISSON 

É uma síndrome resultante de uma alteração repentina da pressão atmosférica, quando o nitrogênio é liberado rapidamente, formando bolhas de gás que, muitas vezes, acabam por danificar os vasos sanguíneos.  

Isso ocorre devido ao fato de que os vasos sanguíneos têm menos capacidade para sustentar uma lesão, como é notado na Osteonecrose da cabeça femoral ou na necrose asseptica da cabeça do fêmur, na necrose da cabeça do fêmur 

Felizmente, a osteonecrose da cabeça femoral tem cura e o especialista em quadril certamente poderá ajudar bastante nesse sentido. 

Já a doença de Gaucher está incluída no grupo das lisossômicas. Doenças de armazenamento resultantes da deficiência na enzima glucocerebrosidase que, a rigor, decompõe o glicocerebrosídeo gordo.  

Ela também poderá afetar o suprimento de sangue que vai para o quadril, com incidência de osteonecrose na faixa dos 30%. 

É importante ressaltar que, na incidência de uma Osteonecrose da cabeça femoral, poderão ser verificadas certas coagulopatias, nas quais se destaca a trombofilia, hipofibrinólise e doença falciforme, que poderão produzir isquemia seguida de osteonecrose, com possibilidade de ser provocada por certas doenças autoimunes, como lúpus eritematoso sistêmico, artrite reumatoide e polimialgia reumática. 

Os fatores patogênicos com causas indiretas não tiveram definição efetuada de maneira completa. Mas já se sabe que a utilização de corticosteroide associado ao uso de álcool e tabaco poderão estar relacionados. 

Foi em 1957 que Pietrograndi fez a descrição a respeito do desenvolvimento da osteonecrose após o uso de corticosteroides.  

Hoje se sabe que na Osteonecrose da cabeça femoral uma dose de corticosteroide de 2 g por aproximadamente 2 a 3 meses aumenta a incidência de artrose no quadril exigindo uma protese de quadril. A cirurgia de protese de quadril preço varia principalmente da experiência do cirurgião. 

O consumo de tabaco, especialmente exagerado, terá o risco de gerar uma osteonecrose devido aos danos causados nos vasos sanguíneos. Também outros fatores, como a pós-radiação e síndrome respiratória grave, por sinal foi descoberta recentemente.  

Ter conhecimento dos fatores de risco certamente auxiliará no seu diagnóstico e tratamento. 

FISIOLOGIA 

Afetando menos de 15% da cabeça femoral será assintomática, com a lesão sendo curada de forma espontânea.  

Mas se for superior a 15%, será formada uma área esclerótica apresentando inflamação, gerando microfraturas que normalmente se desenvolverão em determinadas áreas do tecido morto.  

Havendo progressão, a consequência serão fraturas subcondrais, gerando colapso da cabeça femoral seguida de dolorosa osteoartrite. 

Sua patogênese poderá ser de duas formas: extraóssea ou intraóssea, sendo a primeira quando se identifica comprometimento do fluxo sanguíneo que se dirige ao quadril. Os problemas na circulação sanguínea acabam gerando uma isquemia. 

Dessa forma, os estudos que abrangem o fluxo sanguíneo ósseo são essenciais para um melhor tratamento da Osteonecrose da cabeça femoral, da necrose asseptica da cabeça do fêmur e da necrose da cabeça do fêmur, demonstrando que a osteonecrose da cabeça femoral tem cura pelo especialista em quadril. 

Sintoma típico da osteonecrose do quadril é a dor na virilha, muitas vezes com irradiação para a região do joelho, começando como aguda e intermitente. 

Uma técnica utilizada na etapa do diagnóstico é a artroscopia, que clarificou, inclusive, a não evidência do pós-colapso da cabeça femoral. 

TRATAMENTO 

Dependendo do estágio da doença, será cirúrgico ou não. Nesse caso, será incluída medicação, como anticoagulantes, prostaciclina e bifosfonatos.  

Existem, também, para a Osteonecrose da cabeça femoral, a possibilidade de serem utilizados outros tratamentos, como a fisioterapia com onda de choque extracorpórea, terapia de campo magnético e oxigênio hiperbárico, que inclusive tem sido uma solução para tratar diversas intercorrências ortopédicas, apresentando resultados positivos. 

As alternativas cirúrgicas são bem variadas quando se trata de osteonecrose do quadril e muitas vezes são a única opção dependendo do estágio da doença.  

O enxerto ósseo não vascularizado ou vascularizado é um caminho factível para descompressão do núcleo. 

Para realizar a cirurgia, duas equipes serão acionadas: para preparar o fêmur e para colher o enxerto da fíbula.  

Assim o esforço para tratar a Osteonecrose da cabeça femoral ou o desgaste no quadril através de uma cirurgia de quadril recuperação variável dependendo da idade e histórico do paciente.  

Sempre é recomendado procurar uma clinica ortopédica de confiança. Um ortopedista Higienópolis poderá ajudar bastante nesse sentido. 

Necrose da cabeça do fêmur