Câncer no Osso

Câncer no Osso

Qualquer doença, independendo da sua gravidade, se for tradada preventivamente ou tão logo manifeste os primeiros indíci0s, as chances de cura com maior celeridade e eficiência serão bem maiores e isso no caso de câncer no osso também é válido. Apesar desses conceitos fazerem parte com consenso popular, passado de geração em geração e vastamente divulgado pela mídia e literatura em geral, nem todos dão a devida atenção quando alguns sintomas aparecem, muitas vezes de maneira sutil, mas que já sinalizam que algo mais grave está a caminho. Com o avanço da idade, as pessoas passam a ficar mais atentas a certos indicativos do seu corpo, especialmente se sugerirem um problema maior.

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câncer no osso, por exemplo, tem sintomas bem peculiares. Na sua etapa inicial, o quadro de dor não é regular, aumentando a intensidade no período noturno ou durante o ato de caminhar. Também produz inchaço, especialmente na região das articulações, inclusive gerando nódulos, causando dor e incômodo nos cotovelos e joelhos. A probabilidade de fratura se acentua nesta situação, por conta da estrutura óssea estar mais fragilizada, sendo mais vulneráveis o fêmur e a coluna. Portanto, é sempre recomendado ficar atento a quaisquer “pistas” neste sentido, procurando imediatamente a ajuda de um especialista para os procedimentos necessários. O câncer no osso também tem outros reflexos que merecem ser observados com todo critério. Um cansaço profundo, diminuição de peso não proposital e febre constante poderão estar diretamente associados à doença que pode atingir outras regiões do corpo, como os pulmões, por exemplo, prejudicando a respiração. O primeiro passo para  que o médico possa identificar alguma anormalidade que esteja ocorrendo em determinada parte do corpo do paciente, é o tradicional exame clínico, através do qual poderá aferir a real situação como um todo e sugerir procedimentos a serem seguidos, normalmente solicitando exames complementares que ajudarão a validar os indicativos preliminares. Para o câncer no osso, uma biópsia se fará necessária na construção e validação do diagnóstico correto. Com este quadro confirmado, o passo seguinte será partir para o tratamento, cujo teor dependerá do tipo de tumor que estiver acometendo o paciente, seu tamanho e local em que se encontra.

 

A quimioterapia, a rigor, será um caminho indicado, associada à radioterapia. Em casos mais extremos, a amputação do membro atingido será inevitável, e nesse procedimento cirúrgico serão observados todos cuidados no sentido de ser preservada a funcionalidade original do órgão afetado, assegurando que o paciente possa retomar plenamente suas atividades. Quando o câncer no osso já estiver numa fase de desenvolvimento bem adiantada, como é regularmente notado na categoria secundário, acaba sendo utilizado o tratamento denominado de paliativo, cuja função, além de diminuir a dor e desconforto, fará todo possível para proporcionar o maior conforto ao paciente, mesmo com todas adversidades que a doença esteja causando na sua estrutura física e emocional. Esta etapa do tratamento, sendo ministrada em clínica, hospital ou na própria residência, terá prescrita uma medicação com forte efeito analgésico, como a morfina, cuja função será diminuir as dores. Caso apresente falta de ar, oxigênio será aplicado. O câncer no osso é um tipo de tumor maligno que ataca e destrói o tecido saudável do osso. Vale ressaltar que nem todos os tumores da região óssea são malignos, prevalecendo os benignos. Ele é classificado de dois tipos: primário e secundário. Enquanto o primeiro se forma nas células dos ossos, o segundo se inicia em outra região, com possibilidade de espalhar para os ossos, processo conhecido por metástase. Apesar de todos estarmos sujeitos a ter essa doença em determinada fase da vida, existem grupos específicos de pessoas que apresentam maior probabilidade de serem diagnosticados com algum tipo de câncer no osso: 1) indivíduos  com história genética de doença de Paget; 2) quando tem pais ou irmãos  que já tiveram; 3) quem já recebeu radioterapia; 4) quem tem retinoblastoma hereditário (câncer no olho mais comum em crianças); 5) quem tem síndrome de Li-Fraumeni (rara condição de origem genética).

 

Entre os locais em que mais aparecem esse tipo de câncer, o joelho tem uma incidência próxima a 50% e até hoje não se tem definido com absoluta clareza o motivo efetivo de ocorrer mais naquela região. Além da biópsia, mencionada anteriormente, existem outras formas para se obter um diagnóstico de câncer no osso: tomografia computadorizada (para saber se foi também para outras regiões do corpo);  ressonância magnética (utiliza o campo magnético associado às ondas de rádio para formar imagens bem detalhadas de um osso); varredura óssea (quando um material radioativo é injetado na veia do paciente para ser infiltrado no osso, com ênfase em partes com anormalidades, sendo lido através de scanner); radiografia (detectam danos causados pelo câncer no tecido ósseo, com a possibilidade de identificar células que começaram a se formar em torno do tumor). Existem 4 estágios nos quais se classificam os diversos níveis predominantes de câncer no osso: 1º. Estágio, quando ainda não se espalhou para regiões fora do osso e não apresenta ainda um comportamento notadamente agressivo; 2º. Estágio, quando mesmo não tendo se espalhado para outras partes já demonstra comportamento agressivo; 3º. Estágio, quando são identificados, no mínimo, dois tumores localizados no mesmo osso; 4º. Estágio, quando já se espalhou para outras regiões do corpo. Voltando para questão do tratamento, a radioterapia poderá proporcionar a cura total, pois destruirá integralmente o tumor, além de aliviar a dor nos tipos mais avançados e eliminar as células cancerosas que permaneceram ativas após a cirurgia de câncer no osso. 

Dr. Felipe Batista

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