Prótese Minimamente Invasiva

Prótese Minimamente Invasiva

Prótese minimamente invasiva

Prótese total de quadril minimamente invasiva 

 A cirurgia de prótese total de quadril vem sendo realizada há mais de 50 anos e já se consagrou como uma das cirurgias mais bem sucedidas dos tempos modernos. Atualmente, muito se têm falado sobre a prótese minimamente invasiva. É muito gratificante atuar como cirurgião ortopédico, principalmente quando atuamos na área de cirurgias artroplásticas (troca de articulações por próteses). Os avanços contínuos em todas as fases do tratamento de artrose do quadril nos deixam empolgados e dispostos a estudar cada vez mais. Costumamos dividir a cirurgia, seja ela qual for, em 3 fases: preparo pré-operatório, a cirurgia e a reabilitação. Nessas três fases obtivemos muito avanço no tratamento da artrose.  

Todo procedimento cirúrgico leva a uma “agressão” do corpo, por conta de todas as estruturas anatômicas que são acessadas e manipuladas durante a cirurgia. Para realizar uma cirurgia “state of the art”, a cirurgia ortopédica tem avançado no sentido de uma filosofia de menor agressão possível aos tecidos. Esse processo já ocorreu de forma bem estabelecida, por exemplo, nas cirurgias laparoscópias e artroscópicas, mas como levar esse conceito para a cirurgia de quadril?

O procedimento menos invasivo não significa apenas uma cirurgia com corte e incisões menores, mas principalmente melhores resultados devido a uma recuperação mais rápida do paciente que se dá as custas de melhor controle da dor, menor tempo de hospitalização, preservação de musculatura e estruturas e, por fim, início precoce de atividades mais demandantes na fisioterapia.  

Cirurgia minimamente invasiva 

 

O conceito se baseia no princípio de que menores incisões (via de acesso) levam a menos dor e recuperação acelerada. As artroplastias (ex: prótese de quadril e prótese de joelho) minimamente invasivas permitem que o cirurgião tenha precisão cirúrgica por pequenos cortes, acompanhados é claro de muita tecnologia.

Atualmente o enfoque de muitos congressos mundiais tem sido em quantificar e comparar os resultados de uma cirurgia minimamente invasiva com os resultados das técnicas convencionais de artroplastias, visto que esta já possui resultados excepicionais e amplamente consagrados na literatura médica mundial. Esse será o foco da ortopedia nos próximos anos e seguiremos aprendendo cada vez mais.   

Por que tanta discussão sobre vias de acesso?
  

Diversos newspapers, canais de televisão, websites e jornais médicos estão falando sobre a via anterior direta de quadril. A via de acesso é basicamente a forma pela qual o cirurgião chegará a região que será operada e irá expor a articulação para o procedimento. Numa cirurgia de quadril, por exemplo, pode-se acessar a região acetabular de diversas formas; via lateral (pelo lado), via anterior (pela frente), via posterior (por trás).

Qualquer uma dessas vias de acesso cirúrgico pode ser utilizada para o procedimento e atingem altas taxas de excelente resultados. A escolha da via de acesso depende de varios fatores como a preferencia do paciente, escolha do cirurgião ortopédico, tipos de implantes (prótese de quadril) que estão disponíveis, dentre outros. Os ortopedistas da clínica artroplastias têm ampla experiência nesses procedimentos. Consulte o seu especialista em quadril para uma opinião específica para o seu caso. 

 

A fisioterapia e recuperação   

Nos primórdios da cirurgia de prótese de quadril os pacientes ficavam por semanas internados no hospital, no entanto essa filosofia mudou drasticamente nos anos recentes. É muito importante entender que os paciente com artrose do quadril não são pacientes doentes, apenas tem articulações com a função prejudicada.

A literatura médica e fisioterápica demonstrou resultados amplamente favoráveis quanto mais precoce for o início da reabilitação. Está evidente que a mobilização articular antecipada trás diversos benefícios ao paciente como um menor número de complicações, recuperação rápida e retorno precoce às suas atividades habituais.  

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